sábado, 25 de outubro de 2008

você morreu, o amor.

seria banal demais, ele disse.
eu?
não, o amor.
e pensar que jurei meu amor,
nossos olhos se entrelaçando, nossos corpos se olhando,
e cá estou eu mais um vez,
banalizando.

domingo, 12 de outubro de 2008

não tenho memória

Fico
imaginando que enquanto
rou as unhas,
estamos flutuando entre as pessoas
e
seus rostos
borrados de mesmice.
Eu não queria acordar, queria poder dizer

que sempre estive sonhando,
mas não durmo,

não consigo dormir.